Silêncio assolando outra vez meu espaço
Sozinha caminho sem rumo...sem norte!
No céu uma estrelinha, um risco, um leve traço,
Embaça a visão e lastimo a sorte.
A lágrima desce e meu corpo, ah, me abraço!
O medo me toma e, como temo a morte!
Com força ao passado me prendo, me enlaço...
Ninguém a meu lado, preciso ser forte.
Ser forte, pois, a solidão me acompanha
Chibata sem dó todo corpo alquebrado
Eu choro ao sentir que meu ser só apanha...
Que sina tão triste ter que seguir só
Com restos das cinzas que vi virar pó.
Ausente estás nessa hora sublime
Que meus anseios procuram os teus
E meu ser saudoso e cansado redime
Se culpa entendendo, perdão, só de Deus!
Márcia A Mancebo
13/10/2021
Comentários
Parabéns cara poetisa! Mais uma poesia linda! Aplausos!
Obrigada amiga 😘
Saudade....maravilhoso ...vc escreve de forma singular e apaixonada. Lindo. Fica com Deus
Obrigada amigo 😘
Gostei muito. Parabéns!
Obrigada amigo 😘