Tempestade


No mar pus-me a velejar,
Um pobre e pequeno barco, prestes a fraquejar
Recolhe a âncora e começa a navegar
Na tranquilidade da beira do mar.

O barco é levado para além mar,
Como barco pesqueiro vai seguindo,
Porém nem sempre as ondas são calmas
E há luta para não naufragar.

Vem a tempestade e a dificuldade é maior,
Que dificuldade é conduzir o leme!
A vela vai e vem no meio do temporal,
É aí que vemos o preparo do pescador.

Precisamos de calma,
O mar não é só de instabilidade.
Assim seguimos, o vento estabiliza,
Há apenas a sujeira ao redor e na roupa.

Tempestade, veja o estrago que me causou!
Quanta destruição deixou
Neste pobre coração aflito,
Mas no fundo, tenho de lhe agradecer por isto.

Se não fosses tu a me levar à águas profundas
Jamais encontraria minhas forças,
Minha capacidade de resolver problemas
E entender que há uma força que me fez ser amada.

 

Jasmine Costa

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Jasmine Costa

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Comentários

  • São essas tempestades que avassalam a vida que promovem o crescimento.

    Bonita composição, Jasmine.

    Parabéns!

    • Muito Obrigada, Edith! Foi exatamente o que quis passar!

      Um beijo

  • Depois da tempestade sempre vem a calmaria. Espetacular!

    • Sem dúvidas, Marsoalex! Obrigada pelo carinho! Bjs

  •  

     

    14362509?profile=original

     

    Aplausos mil!!

    • Ciducha sempre carinhosa com sua ruivinha. Obrigada! Beijinho

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