Torpor

Duvido muito que alguém possa entender
O jeito que eu me sinto quando saio fora do ar
Alguns acham bobagem não conseguem perceber
Mas meus dedos tremem não sei se a escrever ou tocar

Eu sigo meu carma ou talvez seja meu castigo
Talvez sejam as linhas em branco as cordas que desejo
Ou quem sabe as teclas de um note o piano meu melhor amigo
Fecho os olhos e a sensação é tão forte quanto a de um beijo

Eu queria que as noites fossem mais longas um pouco mais vagarosas
Eu sonho muito mais vezes acordado do que quando estou adormecido
Será essa seja razão do anoitecer trazer me uma paz mais grandiosa?
Seja o que for você sempre será a luz que brilha quando estou entorpecido

Deus abençoe os que fazem da poesia o caminho de volta
Carlos Correa

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Comentários

  • legal,muito bom

  • Efetivamente a alta DNA está me tornando muito emotivo! Sob algumas furtivas lágrimas, li e exultei com essa sua imperdível concepção e compartilhamento! ... Efetivamente são abençoados... / Os que seguem a versejar, / Com tantas amarguras, tantas amarguras, até os afeiçoados... / Fica dificil, belos poemas conseguir idealizar! ... Efusivos parabéns por essa sua muito verdadeira e comovente concepção, com a qual nos brindou por aqui! Philia e Namastê!     

    • Olá...te agradeço de coração pelo carinho e gentileza das palavras. Ficam em mim guardadas. Deus o abençoe sempre

  • Parabéns, Carlos!

    Um abraço!

  • This reply was deleted.
  • Uauuuu.... muito lindo!!!!

    Parabéns, Carlos!

    Um abraço

  • Belissimo poema. Aqui o parabenizo. 

     

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CPP