Tragedia felina

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TRAGEDIA FELINA

Um outro final para este relato
seria muito, muito conveniente,
pois enche de pesar a toda a gente
a dor pela tragédia desse gato.

Era um gatinho alegre e vigoroso,
flechado por Cupido sempre andava,
a todas as gatinhas conquistava,
era muito gentil e carinhoso.

Mas para a sua desgraça um dia fatal,
sabendo que era pai de muitos filhos,
apanham ao coitado num quintal

e fica das amadas separado.
Agora sofre em pranto dolorido
saudades do seu mundo tão amado.

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Comentários

  • Gestores

    É só castrá-lo e deixá-lo livre. Ele não incomodará mais tanto. Pobrezinho. Esses animais são lindos.

    GOSTEI DO SEU TEXTO.

     

     

  • Bom dia, Juan, vejo que você tem uma alma sonhadora e também gosta de transformar palavras em poesias! Daí, sai esta belíssima poesia! "E nunca se esqueça que o sol nasce sem pressa, iluminando sonhos esquecidos na alvorada da esperança"! Parabéns e um forte abraço! Um poema arrochado de excelência! #JoaoCarreiraPoeta.

    • Muito obrigado, estimado João!. Gostei muto do que escreveu: "E nunca se esqueça que o sol nasce sem pressa, iluminando sonhos esquecidos na alvorada da esperança".

      Grande abraço!

  • Juan

    momentos livres

    momentos presos

    um versar com duplo sentido

    um abraço

    • Muito obrigado, caro David, pela sua visita e pelo seu comentário.
      Abraços

  • "e fica das amadas separado.
    Agora sofre em pranto dolorido
    saudades do seu mundo tão amado."

    Encantada,Juan!

    Abraço

    • Querida amiga, eu também estou encantado com a sua grata visita.
      Abraços!

  • Lindíssima Poesia de muita criatividade e Inspiração.

    Permita-me prezado Poeta considerar o nosso estimado Gatinho como uma metáfora da gente, ser humano, que poderia passar por realidades semelhantes.

    Eu adoro gatos, e temos dois em casa da família.

    Parabéns por tanta criatividade e linda obra poética.

    Abraços fraternos prezado Poeta Juan Martín Ruiz.

    Uma honra ler-te 

    Quantas saudades sente o nosso Gatinho protagonista.

    • Estimado amigo, quado escrevi o poema realmente não pensei em metáforas. Foi só vendo os gatinhos sem dono que andam pelo meu bairro, e que sem controle da natalidade vão se reproduzindo demais.

      Muito obrigado pela sua grata visita e um abraço.

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