*** *** *** *** Uma Carta de Amor *** * *** Liberto do Corpo no relógio das oito coa Alma sem coito este Boto afoito, segurando uma rosa, na mística prosa, canta u'a canção: . "Já estive nos mares, cruzei todos os rios, e por dias a fio, ando a procura, da virgem poeta - rainha das festas, fui no Rio, na Lagoa pois o amor de minh'alma voa sentindo o sentir da linda Poeta que nas agruras da vida, me pareceu deprimida... . Com o meu coração, em tom de ultra_som, eu grito seu nome! " - Onde está você? Qual é a tua saga? No meu sonhar sinto que meu rosto afaga! . De beijar tenho fome... lingua-a-lingua enroscada flutuando nas ondas da minha paixão na mais doce tesão me come, consome, e em seguida... Some!" . O Vento mensageiro, qual flecha do cupido, carregou a Mensagem por todos os Mares... E - sem muita demora, sibila no ouvido desta mística Alma ora um Boto atrevido: . Encontrei tua amada, parecendo cansada, com falta de dengo, e no seu coração, carente de afeto, cheio de emoção, vi a cruel solidão... Vi a pior delas - que a Alma inocente mas cercada de gente, não vibra - não sente! . Ouvindo este relato, me torno então sério, com ar de mistério, pelo mesmo Vento, o faço portador de uma Carta de Amor, que simples, mui simples, somente (d)escrevia: "-Te Amo... Doce Amada És da Poesia a Beleza e desta Casa a Princesa!" ... O fiel Vento veloz meu fiel Mensageiro ora voando em Cântico cruza todos os ares Assim chega à Amada na noite ora escura pois sabe que a Carta está pllena de Amor que a Tudo Tudo cura!!! *** * ***
Comentários
Belíssimo poema. Parabéns,Zeca!
Um abraço
Encantadora poesia. Minhas reverências;
OBRIGADO pela tua carinhosa visita... Um afago para este simples Z InsPirante!
Ah... Te devo visitas (muitas...) Pretendo logo faze-las... I am sorry!
gaDs