A tarde era qual um favo de mel,
Amarelo, flamejante, causava vertigens,
Só éramos nós, mais o som do pincel,
A pincelar, minhas fantasias virgens.
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Comecei então, a fantasiar contigo,
Num campo de searas, a crepitar,
Surgiste por entre as vagens de trigo,
Como uma semente a desabrochar.
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Com a tua fragilidade e candura,
Quase impossível de imaginar...
Meu coração abriu-se em loucura,
Só para tu poderes entrar.
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Dei-te uma flor, que colhi dos montes,
Para colorir, teus olhos belos,
Fiquei perdido em horizontes,
Quase tocava nos castelos.
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Não parei de fantasiar...meu Deus!!
Era tudo tão encantado...
Que ao tocar-te, com os dedos meus,
Parecia não ter fantasiado.
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Eras tão real, em minha mente perdida...
Pelos montes a ver-te brotar,
Que te plantei em minha vida,
Para sempre te poder tocar.
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Cristina Ivens Duarte-20/11/2017
Comentários
Muito obrigada amiga Mena, pela sua leitura e apreciação, beijinhos.
Versos mimosos com que os escreveu! A fantasia
nos leva a imaginar as coisas que só o amor
conhece! Lindo versejar, querida Cris! bjs.
Muito obrigada amigo Geraldo Zacarias, pela sua leitura e apreciação, abraços lusitanos.
Aplausos de pé ! A candura de suas imagens contagia, enleva e, inapelavelmente nos leva sonhar. Fiquei literalmente encantado. Bravooooooooo ! Bjs do amigo Paolo.
Amigo Paolo Lim, tenho muito gosto em vê-lo aqui, a perder o seu tempo a ler os versos de uma simplória aprendiz. Muito obrigada pelo seu carinhoso comentário, um forte abraço.
As fantasias, as vezes se tornam realidade. Diagramação e música tocante. Meus parabéns Poetisa Cristina. Abraços.
Muito grata pela sua apreciação amigo Ricardo, um abraço.
Beijinhos
Obrigada amigo Jilmar pela sua leitura e apreciação, abraços.
Que fofo Cristina... Linda poesia, casou tão bem com a imagem.. Parabéns! Deus conserve teu talento...Um abraço.