A solidão impertinente vê a noite
Como uma competição aos meus ais
Vara a madrugada com tanto açoite
É dona da imensidão e seus vitrais...
Quando o primeiro raio de sol aparece
Arrogante, antipática faz – me adoecer.
Vingativa se esconde ... Adormece
Minha alma lateja de tanto sofrer
Passo o dia embebida de saudade
Ouço, do relógio, cada badalada
Como se fosse um punhal e, na verdade,
É carência de afeto, ser amada...
Na ânsia de companhia, por ser só
Não vejo a hora de chegar o anoitecer
Mesmo que faça- me sentir que sou pó
Nesse momento que versos venho tecer...
Márcia A Mancebo
02/10/19
Comentários
Obrigada, Edith!!
Bjos
Safira, minha amiga querida. Muito obrigada.
Adorei!!!!
Bjs
Obrigada, João!!!
Abraço
Bela composição.
Aplausos!
Obrigada, Alcebíades caro amigo, sempre presente em minha página.
Abraço carinhoso