Vagar no ódio

Vagar no Ódio

 

O seu ódio de mim inabalável

As raízes de rugas enfeitiçam

Na nuvem branco alvo de papel

Picada suas dores desperdiçam

Sórdida alma um frangalho galho podre

 

Não me conhece nem nunca me viu

Por arriba de tudo o que sabes sobre                                                            

Psicopata de mim extremo vil

Padece do destino infeliz

Para sempre das crônicas as dores

 

Faz da vida mulher meretriz

Recebeste um buquê de rosas flores

Destruiu com tesoura como um triz

Construiu um inferno nubladas cores

Andou caminhos por vãs curvas tortas

 

Cego nego negar os bastidores

Sem vida o que envida busco portas    

 

 

FIM

                              

Versos decassílab

os

Antonio Domingos

Agosto

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Comentários

  • Gestores

    Poema muito sensível, de tema triste, porém se fez uma obra de arte.

  • Caro amigo Antonio Domingos:

    É sempre um prazer vir até aqui no teu cantinho e saborear um belo poema.

    Parabéns

    Abraços

    JC Bridon

  • Intensos versos num clima de sofrer e desatino do eu lirico. Perfeito! Grande abraço poeta

  • Bom dia amigo Antônio Domingos.

    Belo versar em poesias acabadas.

    Parabéns

    Abraços

    JC Bridon

  • Bom dia poeta "magnata": —

    Sendo seus versos decassílabos ou não, eu não sei nada, nada sei de poesia, eu só sei que a ginialidade de sua escrita me encanta.

    Parabéns por mais esta bela obra.

    #JoãoCarreiraPoeta.

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