Ela tinha certo medo de ir embora
E ainda que soubesse tudo o que viria
O fato de não saber quando seria
Trazia a agonia entre o amanhã e o agora
E foi assim que num momento de tristeza
A pequena lágrima foi amparada pelo vento
Que com carinho lhe disse leve ao mundo sua beleza
Mostre a eles do que é capaz a força de seu sentimento
E a pequena lágrima ganhou vida...
E ganhou o mundo levando choro e alegria
Atravessou chão de terra e conheceu o mar
De finos azulejos foi a todo e qualquer lugar
Não descansou momento algum fosse noite ou dia
E foi no amanhecer de uma doce serenata
Que ela enfim conheceu aquilo que chamavam de amor
Iluminada contagiou boêmios e poetas inspirou sonhos tirou a dor
E no desejo de fazer de seu caminho um sorriso fez sua primeira sonata
E sem qualquer pretensão olhou ao céu inspirou a madrugada
batizou-a então de a valsa de uma lágrima apaixonada
Deus nos abençoe
Carlos Correa
Comentários
Te agradeço, Edith, sempre tornando o poema belo, fica com Deus
Amiga Angélica, te agradeço muito, fica com Deus.
Maravilhoso texto, Carlos!
Uma leitura agradável de ser lida e relida
Parabéns!!!
Um abraço
Olá querida Marcia, obrigado por seu carinho. Deus a abençoe