Hoje, para apreciação destaco o poeta e jornalista
Olavo Bilac
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Dualismo
Não és bom, nem és mau: és triste e humano...
Vives ansiando, em maldições e preces,
Como se, a arder, no coração tivesses
O tumulto e o clamor de um largo oceano.
Pobre, no bem como no mal, padeces;
E, rolando num vórtice vesano,
Oscilas entre a crença e o desengano,
Entre esperanças e desinteresses.
Capaz de horrores e de ações sublimes,
Não ficas das virtudes satisfeito,
Nem te arrependes, infeliz, dos crimes:
E, no perpétuo ideal que te devora,
Residem juntamente no teu peito
Um demônio que ruge e um deus que chora.
Olavo Bilac
16/12/1865*
28/12/1918+
Comentários
Maravilhoso e insirador poema, parabéns Lilian Ferraz.
Luly Diniz
Grata poetisa. Bjs
Que maravilha!
Obrigada pela partilha
Muito lindo!
Bjsss
Gratidão, caríssima. Bjs
Obrigada por compartilhar, boa noite!
Luly Diniz.
Agradeço a atenção e carinho 🌷
Sempre um prazer ler seus poemas, mais uma vez receba meus parabéns, beijos no coração,
Luly Diniz
parabéns! Adoei o seu poema!