Assim se desnuda cada latido dócil
Enfeitando nossos sentimentos esborratados
Num mavioso ronronar pulsando assim recatado
Sob aquele pungente abraço melodioso…agora colmatado
No murmúrio dos ventos recostei-me entre as brisas
Passageiras desbaratando toda a saudade inquebrantável
Latente, bem aquilatada e matreira até que o toque
Da tua sombra assoalhe o lajedo de tantas memórias forasteiras
No vazio dos dias preenchi as horas varejando pela cumeeira
Das mesmas palavras corriqueiras conjugando a semântica dos meus
Versos unânimes, enclausurados numa paixão deveras tão derradeira
Estanquei no baldio dos meus silêncios o acto de solidão que transbordou
Em cada migalha de luz tateando o momento resoluto onde nos entregamos
Condolentes, intoxicados…quase absolutos,mais contundentes...pacificados
Frederico de Castro
Comentários
Frederico, versos contundentes, poema na sua totalidade um um clamor ,
para que os versos enclausurados despontassem com a entrega e se tornassem
verdadeiros! Lindo demais! Bom dia! Bjs.
Grato Mena pela visita e gentil mensagem
Abraço poético
FC
Obrigado pela visita Margarida. Não leciono...apenas
escrevo para edificar as palavras, amando-as, acalentado-as
embelezando-as sempre com muito amor
Abraço fraterno
FC
Mais uma vez somos mimoseados com um incomensurável escrito, em seu seleto e admirabilíssimo ambiente literários.
Agradeço sua visita e seus prestimosos comentários amigo Sam
Bem hajas
FC
Amei!
: )
Obrigado Márcia pela gentileza
Bem hajas
FC
Parabéns, poeta amigo, poema lindo, primoroso, adorei. Sou seu fã. Você é mestre neste tipo de escrita. Meus sinceros aplausos. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado pela visita amigo Ilario
Votos de dia feliz e em paz
FC