Versos reféns
Meus versos estão presos num calabouço
Quando é madrugada choram de saudade
Acordam a minha alma que a suspirar, ouço.
Entrelaçados estão em cumplicidade.
E, nessa prisão uma dor os consomem
Ansiosos desejam contar os meus medos,
por isso os prendo por citarem meu nome
Não quero mostrar o que guardo em segredo.
Meus versos desejam ter a liberdade
Voar sobre a linha de um branco papel
Meus versos não mentem, só dizem a verdade
Por isso os mantenho sob um negro véu.
Mantendo-os reféns estarei protegida
Se os ponho nas linhas irão relatar
Os sonhos frustrados que tive na vida
E guardo-os escondidos para não chorar!
Márcia Aparecida Mancebo
Comentários
Emocionante e tocante nas fibras mais sensíveis. Adorável. DESTACADO!
GENIAL !!!!!! Que coisa Márcia...Parabéns!!! Deus a abençoe
Obrigada pela visita e comentário, Carlos!
Um abraço
Pura maestria nas linhas. Perfeita poética, Márcia> bjs
Obrigada, Lilian!🌹
Bom dia poetisa Mácia.
Teus poemas são tão relevantes.
Que teus versos podem até serem aprisionados em um calabouço.
No entanto, ao ler-te os meus arroubos juvenis e poéticos tem um deleite e afloram a carne,
desobstruindo minhas artérias literárias.
Parabéns.
Um carinhoso e fraterno abraço.
#JoãoCarreiraPoeta.
Obrigada, João!
Um abraço