Vespertina

 

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Vespertina

 

No alpendre a moça silente
Cisma com a tarde fastiosa
E  o seu ritmo moroso e quente

Nesse movimento chamado, Vida
No olhar da moça, tão contemplativo
A pequenez do ser é romantizada

Um vento suave chega perfumado
Trazendo um olor doce e almiscarado
D’outros recantos um recado.

A tarde, caprichosa, cria um vácuo
Indiferente a linha temporal, um lapso
Onde a moça adorna o espaço

O sol, provocador, descortina
Esparsas nuvens, um tanto atrevidas
iluminando o perfil da moça vespertina.

 

Lilian Ferraz

18/07/2020

 

 

 

Poesia elaborada para o Desafio de palavras

18/07/2020

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Comentários

  • É sempre um prazer ler teus versos! Parabéns Lilian! 

    • Grata, carissima Angel. bjs

  • Tudo muito lindo.Desafio das palavras mais que cumprido. Amei a última estrofe.

    Parabéns Lilian.

    O sol, provocador, descortina
    Esparsas nuvens, um tanto atrevidas
    iluminando o perfil da moça vespertina.

     

    • Agradecida e muito contente com sua apreciação. Meu carinho

       

  • Boa noite menina poeta. 

    Gracioso poema onde o encaixe das palavras desafiadoras ficou excelente.

    1 ab.

    • Fico agradecida, caro poeta. Abraços

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