Violim calado

Poderia sujeitar tua cintura e te beijar,

Sem tormentas,

Sem lágrimas.

A linha do tempo é um violim calado;

Já não posso ser esse passageiro que palpita

num amor desordenado.

Voltar a este último reduto e sentir- te,

Recorrer o teu peito de vidro;

Me queimar no teu fogo maiúsculo;

E agora que uma lágrima molha minha última máscara;

Como correr vacilante e perdido?

Poderia sujeitar tua cintura e te beijar,

Sem feridas,

Sem silêncios,

Visitar essa imensa espera,

Sem relógio,

Todos os dias;

Segues sendo ausência, metal e ossos.

O tempo é uma rua, uma distancia paralela

e já não posso ser tempestade nem oceano dormido;

Continuas luz eterna desde teu último raio de sol,

Para mim continuas florida;

Já não estou só,

Tenho ausências....

 

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Diego Tomasco

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

  • 10945144094?profile=RESIZE_584x

    • Obrigado pelas palavras querida 

  • O Amor ausente está presente

    Parabéns por bela Poesia

    Abraços de Antonio Domingos 

    • Obrigado pelas palavras querido 

This reply was deleted.
CPP