Virginidade

Como não acreditar nas estrelas lá de fora
Eu costumava sentar no chão e eu sonhava
Eu costumava levá-los nas asas sem demora
E elas riam de minha impaciência e lá estava

Eu ia ao lado dos sonhos e não olhava pra trás
Não tinha qualquer importância se eram reais
As estrelas mostravam o certo e o que era fugaz
E eu sentia que elas sabiam não errariam jamais

Mas eu cresci e por muito tempo eu esqueci...
Desaprendi o caminho até as estrelas de menino
Os sonhos perderam a virginidade eu os deixei ali
Sozinhos imperfeitos desorganizados sem destino

E daquele vazio nasceu um verso triste um órfão
Acolhido por uma estrela que reconheceu seu amor
Ficaram amigos e o verso cresceu poema virou canção
De uma estrela do mar delicada como um doce beija flor

E do mar ela voltou ao céu fez dos sonhos uma constelação
Linda donzela que me guiou de volta ao caminho iluminado
Da noite fez de sua casa meu lar onde me protejo da escuridão
Hoje não sou mais menino se enfrento o mundo é por tê-la ao lado

Deus abençoe as Estrelas de Virgem
Carlos Correa

https://www.youtube.com/watch?v=hH-XuOs39VE

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Comentários

  • Admirável inspiração! Eu como leitora assídua daqui me encanto sempre. FELIZ PÁSCOA 🌷

    • Oh minha amiga, obrigado muitio muito obrigado por vir. Fica com Deus Feliz Páscoa

  • Parabéns poeta pela belíssima obra 

    Gratidão pela nobre visita a minha humilde página

    PAz e luz 

    • Obrigado Ana, sua página é parada obrigatória. Fica com Deus Feliz Páscoa

  • Gestores

    João está certo. Um verdadeiro presente o seu poema.

  • Sempre nos presenteando

    com belos textos.

    Parabéns

    Um forte abraço.

    #JoãoCarreiraPoeta.

    • Obrigado por trazer suas palavras amigas a cada dia, fica com Deus Feliz Páscoa

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