Como não acreditar nas estrelas lá de fora
Eu costumava sentar no chão e eu sonhava
Eu costumava levá-los nas asas sem demora
E elas riam de minha impaciência e lá estava
Eu ia ao lado dos sonhos e não olhava pra trás
Não tinha qualquer importância se eram reais
As estrelas mostravam o certo e o que era fugaz
E eu sentia que elas sabiam não errariam jamais
Mas eu cresci e por muito tempo eu esqueci...
Desaprendi o caminho até as estrelas de menino
Os sonhos perderam a virginidade eu os deixei ali
Sozinhos imperfeitos desorganizados sem destino
E daquele vazio nasceu um verso triste um órfão
Acolhido por uma estrela que reconheceu seu amor
Ficaram amigos e o verso cresceu poema virou canção
De uma estrela do mar delicada como um doce beija flor
E do mar ela voltou ao céu fez dos sonhos uma constelação
Linda donzela que me guiou de volta ao caminho iluminado
Da noite fez de sua casa meu lar onde me protejo da escuridão
Hoje não sou mais menino se enfrento o mundo é por tê-la ao lado
Deus abençoe as Estrelas de Virgem
Carlos Correa
Comentários
Admirável inspiração! Eu como leitora assídua daqui me encanto sempre. FELIZ PÁSCOA 🌷
Oh minha amiga, obrigado muitio muito obrigado por vir. Fica com Deus Feliz Páscoa
Parabéns poeta pela belíssima obra
Gratidão pela nobre visita a minha humilde página
PAz e luz
Obrigado Ana, sua página é parada obrigatória. Fica com Deus Feliz Páscoa
João está certo. Um verdadeiro presente o seu poema.
Ah amiga...obrigado por seu carinho.Fica com Deus Feliz Páscoa
Sempre nos presenteando
com belos textos.
Parabéns
Um forte abraço.
#JoãoCarreiraPoeta.
Obrigado por trazer suas palavras amigas a cada dia, fica com Deus Feliz Páscoa