Vitrais reluzentes
A ilha que fica no mar da esperança
É um paraíso perdido no além,
Lá quem a visita leva na lembrança
Lugares bonitos que nela contém!
Na ilha a brisa não sopra do mar.
Detrás do rochedo da grota ela vem
E toca na face num leve roçar
A dor dá um fim e a tristeza também.
E quem neste solo pisar sente o sal.
O sal desta ilha tem cheiro de mel
No amanhecer a luz é qual o cristal
A noite parece que veste — se com véu.
Na noite as estrelas no céu são brilhantes
E, quem vê a lua jamais vai embora
Na ilha da esperança a chuva é cintilante.
Ontem não existe, lá sempre é agora.
Esta ilha é meu porto, minha inspiração
E sua paisagem ao vir para mente
Traz sempre a poesia ao meu coração
Me faz encarar o viver diferente.
É neste silêncio que habita a oração
Emanando a paz em vitrais reluzentes!
Márcia A Mancebo
10/06/2022
Comentários
Obrigada Angélica
Bjs
Que maravilha, Márcia. Ímpar a inspiração.
Esse habitáculo silencioso de oração,
irradiado pelos "vitrais reluzentes",
É fruto mesmo de quem tem emoção
Ao contemplar as estrelas brilhantes,
Onde o " Ontem não existe, lá sempre é agora":
É a ilha aprazível em que a esperança mora!
Obrigada pelo carinhoso comentário, Pedro.
Um abraço
Belíssimo. Parabéns, Márcia. 😘
Obrigada Lilian.
Bjs