Eu vou de parapente rente as nuvens.
Olhar distante fito o que é finito.
Me perco pelos tantos tons ferrugens
Abismo feito crio o próprio grito.
A brisa sopra em minha triste face
O vento bate sobre os meus cabelos
Mas nada muda o meu olhar, disfarce
Procuro por teus olhos sem os vê-los.
Eu vou rente aos rochedos, mar aberto
Trazendo um sonho próximo do peito
Desperto quando noto não ser certo
Sonhar com teu amor sagaz, desfeito...
Eu vou voando pelo mar profundo
Levando um sonho grande na bagagem
Eu vou voando pelo mar do mundo
Levando teu semblante, tua imagem.
Gilmar Ferreira 19/08/2018
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