Durante a minha vida eu criei mundos
Alguns ficaram dentro de minha mente
Em algum lugar escuro que de tão profundo
Ficaram ali guardados quase inconscientes
Mas eu sei que estão ali...
Outros se transformaram em versos de tom pastel
Léguas em linhas escritas por mil vozes diferentes
Contando histórias diversas deixadas sobre o papel
Aprendia um pouquinho depois de cada sol poente
Estranho olhar bem de frente para a lua cheia
Imaginá-la como uma grande folha em branco
E me perder em histórias interligadas numa teia
De sensações que provo sentado aqui neste banco
Não faço ideia de quantas folhas ainda vou escrever
Quantos mundos vou criar quantos sonhos vou sonhar
Mas posso dizer que a única folha que não vou esquecer
É aquela em que seu nome surge como sinônimo de amar
Deus abençoe as folhas em branco
Carlos Correa