DESPEDIDA

 

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DESPEDIDA

Quisera eu, ao ir-me desta vida
Saber-me tua alma gêmea e amante
Levar comigo a flor mais consentida
Eternizando o amor, nesse instante.

Com olhos rasos regues minha ida
E em vida vivas inferno de Dante...
Se te condóis a dor da despedida
Perdoe aos céus, o amor não foi bastante.

És minh'alma gêmea, meu amor primeiro
Marca meus lábios com teu desejo
Ainda que seja o selo derradeiro.

Quem sabe, então, eu não terei a sorte
De ir feliz com o gosto de teu beijo?...
Se for possível transcender a morte!

By Nina Costa em 26/09/2015
Mimoso do Sul, Espírito Santo, Brasil

 

 

 

Despedida

 

Que não morra meu olhar em vida,
Depois de tua, repentina, morte,
Eu nunca me senti querida,
Em teu albor, perdi meu norte.

Mas se o trem da morte me levar primeiro,
Não chores minha ausência, pois
não é de amor teu choro verdadeiro,
e sim é pelo que virá depois.

Se antes de mim a morte te engasgar,
Oh, creias não rirei da tua sorte,
Certeza podes ter, eu vou chorar
por mim, por ter sofrido tanto corte.

Edith Lobato - 11/02/18

 

 

 

No amor não há despedidas...

 

Um dia ao perder a humanidade,
Este homem que não faz nenhuma falta,
Que teve ao peito um coração peralta,
Mas que não deixará qualquer saudade.

Não terá quem comente na cidade,
Quem os meus versos digam em voz alta,
Tudo acabou, não há luz na ribalta,
Não quero o choro vão nem a piedade.

E quando a enxada suja e dolorosa,
A cova me abrir no mais ermo outeiro,
Se grave este epitáfio oh! mão bondosa:

"Nesta vida só o amor verdadeiro,
É capaz de unir duas almas preciosas,
Pela eternidade de um tempo inteiro..."

(Marcos - 11/02/2018)

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Nina Costa

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Comentários

  • Obrigada Edith Lobato, obrigada Marcos Mollica pelas lindas interações.

    Sou-lhes grata pela generosidade poética na interação, que consta junto ao meu texto.

    Beijos e um dia abençoado!

    Beijos!

    Nina Costa

  • No amor não há despedidas...

    Um dia ao perder a humanidade,
    Este homem que não faz nenhuma falta,
    Que teve ao peito um coração peralta,
    Mas que não deixará qualquer saudade.

    Não terá quem comente na cidade,
    Quem os meus versos digam em voz alta,
    Tudo acabou, não há luz na ribalta,
    Não quero o choro vão nem a piedade.

    E quando a enxada suja e dolorosa,
    A cova me abrir no mais ermo outeiro,
    Se grave este epitáfio oh! mão bondosa:

    "Nesta vida só o amor verdadeiro,
    É capaz de unir duas almas preciosas,
    Pela eternidade de um tempo inteiro..."

    (Marcos - 11/02/2018)

  • Querida Nina, adoro vir te ler. É como tomar um banho de poesia!
    Meus sinceros aplausos nobre poetisa de Mimosodo Sul.

    Beijos, Marcos.

    3695617?profile=RESIZE_180x180

    • Obrigada, pelo gentil comentário e pela linda interação.

      Pedi à Edith que subisse a dela e gostaria que fizesse o mesmo com a sua.

      Muito me honra este generoso gesto poético. Obrigada!

      Bjs!

      Nina

  • Lindas palavras que transmite momentos lindos e apaixonante de um belo amor

    • Obrigada, meu amigo poeta!

      Grande beijo e um bom carnaval para você!

      Nina

  • Maravilhoosoooooooo,Nina!

    Sou sua fã,amei!!

    Beijossssssssss

    • Obrigada amiga, você é adorável!

      Fica com Deus!

      Beijos!

      Nina

  • Nina, no Sarau das Rosas, tem teus poemas formatados mas não tem os escritos, se ainda queres, estar nesta antologia, manda-me os dois poemas.

    • Não entendi???

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