Almejei às estrelas e às searas germinadas
para levantar o corpo que se apagou
neste vale em sangue de espigas afiadas
choro em nome da mulher que mais me amou.
Aquela santa que se sacrificou pelo meu ser
jaz agora em mil lágrimas derramadas
aqui peço a ela para não me esquecer
de vir florir a minha alma devastada.
Entrei dentro dela de olhos fechados
fui o homem principal dos seus enredos
aninhei-me e deixei os seus órgãos apertados
que docemente me chamava de "Pedro."
Perdi a mulher, a luz dos meus olhos
fiquei sem as mãos para ler a minha sina
a saudade é tão grande, que vou fazer molhos
de searas em flor com o nome de "Cristina."
Cristina Ivens Duarte
Comentários
Poesia que brilha nas estrelas lá no firmamento
onde sossegam os enredos desta vida apaixonada
Lindo Cristina, meus parabens
FC
É magnífico, Cristina.
Muito, muito bom.
Merecidísimo premio, poeta.
Beijos, linda.
Parabéns de coraão
Bom día
Buenos días
"Na Casa d'Irene que tudo va bene - pois ser também Cristina é sua doce sina"!
gaDs