A PÓLVORA E A CENTELHA
Não sei explicar e muito menos dizer
Como posso sentir tanta saudade
Daquilo que jamais ousei viver
É como fantasiar uma outra realidade.
Sinto saudade dos sonhos que sonhei
Dos instantes que ao seu lado imaginei
Das histórias e estórias que eu criei
E até das cenas, que com você encenei.
Ela me invade, me deixando paralisada
Há um futuro inquietante, por mim inventado
Há um querer mútuo em nossas risadas
E por você, um sentimento inflamado.
Ocultos estão, os desejos e a saudade
Somos como a pólvora e a centelha
Há uma labareda em nossa cumplicidade
É um fogo que a nenhum outro se assemelha.
Sandra Leone
Comentários
Obrigada querida Edith. Bjos
Parabéns, poetisa, lindos versos, cheios de amor, saudade, desejo... Abraços, paz e Luz!!!
Poeta que bom vê-lo por aqui, com seus comentários sempre carinhosos.
Poeta Francisco, você foi no ponto exato da poesia...A decifrou bem...Obrigada pela visita e pelas nobres palavras. Abraços poéticos.
Desejo explosivo em sonhos contido o instinto incitando a paixão. Vontade imensa n’alma sedenta de libertação extravasa na mente o que é recidivo. Quem nunca sentiu aquela paixão ardente, que faz perder a razão e cria fantasias delirantes, impulsos incontroláveis, despertados por uma irresistível atração pelo desconhecido! Haverá equilíbrio na paixão? Ou sem descomedimentos, ou carências, estaremos perante uma paixão não viva?