Escrevia de emoção forte, chorando,
Ao meu amor quase paradisíaco,
Uma rosa cai, cambaleando,
Senti a alma dele dentro do meu físico.
**
Vi o meu amor, pelos meus olhos passar,
Lagos dentro do meu ser nasceram,
Ao pressentir a sua tumba levantar,
Meus versos naquele dia estremeceram.
**
Como um sopro em cinzas dispersas,
As mãos geladas, com algum tremor,
Queria fundir-me com ele às pressas,
Apagar a saudade, sobretudo a dor.
**
Eu bem tento, mas não consigo vencer,
Ainda me lembro do gosto do seu beijo,
E as rosas que não param de chover,
Sempre que nos meus versos eu o vejo.
**
Porém o meu amor por ele é tudo,
Na tumba...oh! Deus, como está sozinho!
Prá vida farei versos cheios de conteúdo,
E nas rosas ternos gestos de carinho.
**
Cristina Ivens Duarte-22/08/2017
Comentários
Lindos versos, Cristina! Evocativos das saudades que ficam quando um ser amado parte - lá no íntimo sabemos da verdade que seus versos nos dizem. E quantas imagens bonitas: a tumba a se levantar, as mãos geladas, rosas chovendo e o carinho nelas... Gótico e maravilhoso poema!
Grata pela leitura e carinho amigo Edvaldo, abraços.
Ficou lindo teu poema, uma pena que foi exposto com a imagem.
Aplausos pela beleza que ficou. Imagem e poesia se entrelaçam com perfeição.
Parabéns e Destacado!
Grata pela sua leitura amiga Edith, beijinhos.
Amiga, você postou no lugar errado. Essa imagem é do ImagemPoesia. Leva para lá, amiga.
Lindoooooooooo!!!
Beijokas!
Foi engano amiga, agora nada a fazer, grata pela sua leitura, beijinhos.
Parabéns, poetisa amiga, poema lindo, lírico, primoroso, adorei. Abraços, paz e Luz!!!
Grata amiga Lucia pela sua leitura, beijinhos.
Nossa, que lindo Cristina...Parabéns! Tenho muita admiração por teus escritos....Um abraço carinhoso.
Grata pelo seu gentil comentário amiga Marta, também a admiro muito, beijinhos.