O amor não acaba só quando a barriga cresce
O cabelo cai e a calvície aparece
Ou a pele que era de ceda enruguece
Porque, nos adaptamos a toda mudança
E ligados que somos pela semelhança
E sempre alimentados por doces lembranças
É que faz com que esses pequenos detalhes
Não sejam os piores de todos os males
E antes mesmo que eu finalmente me cale
Digo que não é no formato que o amor empobrece
Já que quem ama o feio bonito lhe parece
Visto que o amor não é só pelo que se merece
Sendo assim o amor, creio eu que só acaba
Quando a luz dos olhos se turva em suas lágrimas
Que, de tristeza se esvaem na dor que se faz magoa
E aos poucos se evapora... Quando o amor acaba.
Até que um novo tempo nos traga sua calma
Comentários
Acredito que o amor se transforma. Parabéns pela obra.
O amor nunca se acaba, mas muda de forma, muda o jeito de sentir... É gostoso te ler, poeta! Bjs