Ela sente que um olhar alheio, sobre si recai
que alguém a contempla e se deleita
com tão bela forma, como o vestido lhe cai
enaltecendo a sua silhueta perfeita.
......
Fingida, simula de que nada se apercebe
rabisca linhas, para quem a espreita
é tão pouco, o pouco que escreve
como aquele desejo, que não enjeita.
.......
Por momentos, mostra certa timidez
abre as gavetas, com as suas finas mãos
como se o vestido, fosse a sua nudez
e os seus desejos, impróprios e vãos.
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Cristina Ivens Duarte
Comentários
Que sua obra, se multiplique sempre e que seja reconhecida por todos. Por mim já se faz reconhecida!
Lindo...por momentos abri a gavetas das memórias
e deixei-me despir na nudez dos desejos que que este poema contempla
Genial Cristina, meus parabens
FC
Grata amiga Angélica, beijinho.