Agregada e catatônica neste invólucro carnal,
Fagulha mortificada, existência agonizante,
Fruto fecundado nas entranhas abissais,
Células anômalas de perfil anemizante.
Rotina que se estende em horas cruciais,
Sonhos heterogêneos, vínculo estilhaçado,
Filha da tempestade geneticamente ancestral,
Em teu peito dorido pulsa um órgão amordaçado.
Porção de fantasia entre as veias surreais,
Navegam em sinergia com a aurora boreal,
Atinge o encéfalo e se aninha dissolvida.
Oh! Ser que não domina suas asas temporais
Hospeda os pensamentos que ecoa os seus ais
E entre em sintonia com o néctar desta vida.
Sandra Medina
Comentários
Decodifiquei me deleitei com a emoção exibida na sua obra.
Outro lindo poema, soneto,parabéns!