Alma vazia

Ainda não entendi... minh’alma tão vazia

No silêncio, uma voz aguda

Inspiração pra minha poesia

Melodia, que a dor desnuda.

 

A insônia, dessas longas noites

Assalta os sonhos que almejam vida

Condena a existência e açoita

Cárcere sem luz, alma recolhida.

 

Que eu tenha mais noites dormidas

Desejo desta alma vazia

Que morre a cada distração.

 

Encharcada pelo sangue que escorre

Do peito dorido recolho

Os pedaços do meu coração.

Sandra Medina de Souza

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