- Oh! doce e ardente chama
- Que o siso inebria, dilacera
- ternamente, domina-me esta quimera
- Qual bebida etílica inflama.
- Por ti renuncio a tudo feito Gautama
- Audaz, plácido a si mesmo desterra
- Asceta, nobre mendigo nesta terra
- Com denodo, persigo meu Dharma.
- És tu, doce volúpia marginal e insana
- Dama da felicidade, prazer e dor
- Ápice do frenesi, indômita mundana.
- Desejo desnudar-te, com intenso furor
- No seu âmago, deleitar de forma sana
- Tu musa abstrata, enigmática, chamam de amor.
ILARIO MOREIRA
10/12/2015
Comentários
Obrigado, poetisa amiga, visite sempre pois, será sempre bem-vinda. Abraços, paz e Luz!!!
Destaque dado por Edith bem merecido!
Lindo poema ao amor! Boa noite!
Obrigado, poetisa, fico muito grato pela visita e comentário. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado, amiga poetisa, sinto-me lisonjeado com o destaque, a sua visita é e sempre será bem-vinda. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado, poetisa amiga, você como sempre é gentil, fico grato pela sua visita, isto para mim é uma honra. Abraços, paz e Luz!!!
O meu libar na sua destilação foi super prazeroso! A cor é a transparência, indica que a bebida foi filtrada.
Obrigado, pela visita, amigo poeta, quiça um dia a ficção torne-se realidade. rsrsrs Abraços, paz e Luz!!!