Amor Errante
Vais neste imenso amor que é todo encanto
Acordes que a minha voz já acostuma
A estes enlevos sonoros como bruma
Grandes ondas de amor que me espanto
Neste mar de paixão que fascina tanto.
Vais ao escuro da noite ao seu relento
Gritando aos teus ouvintes que me ama
Este som em erupções é tão violento
Nesta ardente chama desta cama
Que chama é esta, que queima que me chama.
Vão existir somente mistérios permanentes
Sob os lençóis suados na cama dos amantes
Quando a paixão nos torna insanos e dementes.
Vão agora ouvir gritos e gemidos distantes
Deste amor escaldante, doente e errante
Que explode em emoções na alma e corpo da gente.
Alexandre
Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.
Comentários
Mas se faz bem a alma não pode ser doente, penso que só é doença quando passa a fazer mal ao outro. Lindo poema. Parabéns!
O amor é sempre amor. Certo, errado, não faz diferença desde que seja amor. Lindooooooooooooo! Bjs