Amparo

Esta sombra que encobre os meus dias

Vem da nuvem rancorosa e infeliz

Sorte minha ter um índio como guia

Protegendo minhas rosas e raiz.

 

Neste lúrido invólucro carnal

Sinto presa almejando o horizonte

Bandoleira esta alma atemporal

Que navega em tempestades fulminantes.

 

Na esquina d’uma praça um arvoredo

Verdejante irradiando inspiração

Sinto a essência elevada entre os dedos

Ouço a voz da natureza em canção.

 

Abençoada eu me entrego a magia

E agradeço toda essa devoção

Que o universo me oferece dia a dia

Remediando o achacado coração. 

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Sandra Medina

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