Os meus fantasmas
São seres das sombras
Criaturas das coisas que não voltam mais
Por cima das casas
Dos muros e escombros
De velhas lembranças e cartões postais
Os meus fantasmas
Curtiam meus discos
De velhas canções que o tempo não calou
Em meio à fumaça
E um copo vazio
Outrora tão cheio de vida... Secou!
Os meus fantasmas
Não deixaram pistas
Nem mesmo o sussurro de suas algazarras
Não se despediram
Nem rastro, nem sombra
Se foram em silêncio sem festa...Sem graça
Oh, meus fantasmas... Amigos de ontem
São seres das sombras
Criaturas das coisas que não voltam mais
Por cima das casas
Dos muros e escombros
De velhas lembranças e cartões postais
Os meus fantasmas
Curtiam meus discos
De velhas canções que o tempo não calou
Em meio à fumaça
E um copo vazio
Outrora tão cheio de vida... Secou!
Os meus fantasmas
Não deixaram pistas
Nem mesmo o sussurro de suas algazarras
Não se despediram
Nem rastro, nem sombra
Se foram em silêncio sem festa...Sem graça
Oh, meus fantasmas... Amigos de ontem
Se alguém souber por onde eles andam... Me contem!
(Petronio)
Comentários
Como eu gosto de te ler, poeta! Genial poema! Bjs
Amigos que eram amigos pelo que você era. Vai ver você deixou a barba crescer, o cabelo criar piolho, não escovou os dentes pra tirar o bafo da cachaça, será que foi? Ou será que a forte que também alimentava os copos deles secou?
Outro poema maravilho!
Parabéns!