Apelo.

Apelo.

Longe dos meus braços pranteio solidão;
Tornando-me o fel, das noites longas,
E no mais, d'um, dizer, calmo malsofrido.
Pois acho-a, sem paixão descabida.

E como dói esta solidão envolvente.
Trazendo meus prantos em tua face?
Ah, que vazio, tenho pelo silêncio.
Condenando-me ao fausto exílio.

Cá, minha alma, chora por você!
Neste meu beijo doce e sincero?'
A distante, paixão, que me prometestes.

Sonda-me, ó mulher noturna.
Pois, o vento, parece, esconder-te.
O apelo, desta minha saudade!"

Ednaldo F. Santos

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amor, chuva, vida, louco, desejo

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Comentários

  • Que Belo poema, Ednaldo!
    Abraços carinhosos!
  • Obrigado Minha Amiga-Poetisa Edith...É uma Honra...Bom Dia...Abraços Meus.

  • Parabéns outra vez pela linda inspiração que te trouxe este belo poema, ainda um pouco triste.

  • .

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  • Mais uma pérola poética, Ednaldo! Bjs

  • Obrigado Minha Amiga-Poetisa Maria Angélica...É uma Honra...Boa Noite...Abraços Meus.

  • Que belo teus versos Ednaldo!!! A solidão sempre nos maltrata e a saudade faz-nos ver e sentir fatos que não são reais!!! Parabéns!!!
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