Aquela Boca

Conheço como os meus dedos,

Os traços daquela boca,

Que me beijou tanta vez,

Ouvi-lhe tantos segredos.

.........

E tanta palavra louca,

Em tanta jura que fez,

É tão meiga apetitosa.

.......

Tão formosa, sedutora,

Cheia de perfume e cor,

É a boca mais mimosa,

Mas a mais enganadora.

........

A trocar beijos d’amor,

Não há boca mais travessa,

Provocante, sorridente.

........

E atraente, não há,

Como eu quem a conheça,

Sabe que essa boca mente.

........

Em cada beijo que dá.

Encantadora sensível,

Quando não beija revela.

.......

A forma dum coração,

Até parece impossível,

Que uma boca como aquela,

Não saiba dizer perdão.

........

Cristina Maria Ivens-8-11-2016 

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Cristina Ivens Duarte

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Comentários

  • Jamais saberemos dizer do que pode escapar de uma boca, ainda que ela seja esta de beijo doce e terno e afoito e alucinado. Lindo poema.

    Parabéns Cristina.

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  • Nobre poetisa Cristina bom dia! Tudo no beijo é magia... a troca de olhares, a aproximação, a respiração fica ofegante, até que as bocas se encontram e tudo é só magia!!!! Existe até o beijo filé mignon com mordidas... ou do picolé com lambidas.( Até parece impossível. Que uma boca como aquela. Não saiba dizer perdão.) Isso é o outro lado da moeda nem tudo pode ser perfeito hein?

  • O que dizer dessa boquinha né? Rsrsrsr... Lindo menina, seu poema....Parabéns

  • Que boquinha mais mentirosa! Mas o poema é lindo! Bjs

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