Os traços daquela boca,
Que me beijou tanta vez,
Ouvi-lhe tantos segredos.
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E tanta palavra louca,
Em tanta jura que fez,
É tão meiga apetitosa.
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Tão formosa, sedutora,
Cheia de perfume e cor,
É a boca mais mimosa,
Mas a mais enganadora.
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A trocar beijos d’amor,
Não há boca mais travessa,
Provocante, sorridente.
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E atraente, não há,
Como eu quem a conheça,
Sabe que essa boca mente.
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Em cada beijo que dá.
Encantadora sensível,
Quando não beija revela.
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A forma dum coração,
Até parece impossível,
Que uma boca como aquela,
Não saiba dizer perdão.
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Cristina Maria Ivens-8-11-2016
Comentários
Jamais saberemos dizer do que pode escapar de uma boca, ainda que ela seja esta de beijo doce e terno e afoito e alucinado. Lindo poema.
Parabéns Cristina.
Nobre poetisa Cristina bom dia! Tudo no beijo é magia... a troca de olhares, a aproximação, a respiração fica ofegante, até que as bocas se encontram e tudo é só magia!!!! Existe até o beijo filé mignon com mordidas... ou do picolé com lambidas.( Até parece impossível. Que uma boca como aquela. Não saiba dizer perdão.) Isso é o outro lado da moeda nem tudo pode ser perfeito hein?
O que dizer dessa boquinha né? Rsrsrsr... Lindo menina, seu poema....Parabéns
Que boquinha mais mentirosa! Mas o poema é lindo! Bjs