Peregrina, pequenina, raiz de roseiral,
Enterrada nesta terra mentecapta!
Perturbada travessia que se cumpre em temporal
Tão sugada pelos vales se encanta!
Artesã dos sentimentos mais profundos!
Diplomada pelas dores da bagagem...
Passageira alinhavada em dois mundos!
Traduzindo as intempéries revoltadas.
Desprovida de infância fez-se rocha...
Uma rosa se eterniza numa prosa
Colorida com a cor da emoção.
Suplantada segue o rio e a ventania...
Açoitada deixa a alma em poesia
Decorada com tinta do coração.
Sandra Medina
Comentários
Lindo poema Sandra. Aplausos querida, sempre um lindo soneto.
Que o Onipotente lhe santifique cada dia mais reconstruindo o seu dom.