Abundam em mim tantas dúvidas, tantas expectativas
A fé morando lá fora reveste-se de mil desesperanças
Introspectivas…solícitas, emprenhando cada memória vagando
Célere pelas orações resignadas e retroactivas
A natureza das coisas aguarda silenciosa entre as moitas
Do tempo uma oportunidade para parir aquela tempestade
De desejos que crescem fluidificantes, apelativos deixando
Em off exaustivas solidões urdidas, sem pé nem cabeça
Foi aquela utopia afoita redesenhar a arquitectura
Da felicidade repousando entre os destroços de um
Sorriso perdido, contrito…tão substancialmente furtivo
A alma flanando, deixa um clamor de lamentos instintivos
Varrendo todo o horizonte da esperança onde se despe e despede
Aquele poente imortalizado numa lágrima desabrigada…supurativa
Em nome deste sonho desapropriado, inacabado, desabotoei toda
A vastidão de palavras acomodadas nas layers coloridas desta escravidão
Povoando a leda manhã acantonada nos bastidores da minha solidão
Frederico de Castro
Comentários
Parabéns, poeta amigo, poema lindo, primoroso, adorei. O seu versejar é mágico, meus sinceros aplausos. Sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!
Caro amigo bem haja sempre
pela gentileza dos seus comentários
FC
Uma poema que decanta nossos olhos em uma beleza impar
Grato JCarlos pela sua gentil mensagem
Abraços
FC
Passei aqui para apreciar toda a beleza do seu compor e desejar volumosas inspirações.
Eu é que agradeço sua constante gentileza
e palavras estimulantes
FC
Grato sempre pela sua gentileza
Abraços
FC