Esse querer que meu peito tanto ansia
Talvez não seja atendido como almejo
De abraçar o universo em melodia
E fazer parte de um jardim num vilarejo.
Essa vontade entranhada no meu ser
Enfrenta o medo, a cólera e agonia
Vive de guerras desde o seu alvorecer
Entoa a vida arraigada em displasias.
Nessa fusão que a vida faz presente
Faço-me rosa, margarida e bem-me-quer
Pra enfrentar o futuro impertinente
E resgatar minha alma de mulher.
Comentários
Eita, que bom, Sandra.
Melódico, rítmico, intenso, reflexivo... Um pouco melancólico...
E de calidade.
Bravo, poeta.
Beijos, amiga.
Bela semana
E é preciso a ternura e a doçura das flores para enfrentar as intempéries do cotidiano. Belo poema.