Batalha

Esse querer que meu peito tanto ansia

Talvez não seja atendido como almejo

De abraçar o universo em melodia

E fazer parte de um jardim num vilarejo.

 

Essa vontade entranhada no meu ser

Enfrenta o medo, a cólera e agonia

Vive de guerras desde o seu alvorecer

Entoa a vida arraigada em displasias.

 

Nessa fusão que a vida faz presente

Faço-me rosa, margarida e bem-me-quer

Pra enfrentar o futuro impertinente

E resgatar minha alma de mulher.

 

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Comentários

  • Eita, que bom, Sandra.

     Melódico, rítmico, intenso, reflexivo... Um pouco melancólico...

     E de calidade.

     Bravo, poeta.

     Beijos, amiga.

    Bela semana3592696?profile=original

    • Nieves Maria, agradecida! Boa noite! Abraços!
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  • E é preciso a ternura e a doçura das flores para enfrentar as intempéries do cotidiano. Belo poema.

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