Julguei que era intransmissível aquele silêncio
Infinito, impiedosamente gratuito covardemente
Alimentando a solidão apregoada e inadmissível
Matura ilusão achocolatada num viçoso sabor imperecível
Julguei que o tempo por mim aguardava enquanto uma
Hora volúvel por nós se dispersava unindo cada desarvorado
Desejo que faminto, fiel e essencial nunca se escusava pois no
Amparo dos teus braços me escudava imune, feliz e complementado
Julguei que as duvidas se esclarecessem naquele preciso
Momento onde nossas vidas subtis nunca do amor abdicassem
Mas ternamente, tão carentes jamais se esfarelassem e para
Sempre infatigáveis se oferecessem …insaciáveis
Julguei que a chuva num vendaval de perfumes deixasse
Cada pingo de silêncio chuviscar entre as raízes do prazer
Germinando gota a gota num silêncio capitel suportando
Até a solidão entablada num preciso momento de tempo a satisfazer
Julguei que a noite acoitasse meus ais num discurso de timbres
Bem excitados, pincelando cada aresta daquele fiel sonho manietado
Até que o dia depois regurgite a luz acorrentada ao balaústre destes
Versos saltitando na substantiva graça de um beijo renascendo deleitado
Frederico de Castro
Comentários
Parabéns, poeta amigo, poema primoroso, fascinante, foi um precioso deleite ler esta obra-prima. Meus sinceros aplausos. Sou seu fã. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado amigo Ilario
Votos de dia feliz
FC
Momentos que os encanto de proliferam nesse lindas palavras textuais onde os encantos da poesia é sentida plenamente em belos instantes
Obrigado caro poeta pela visita
Bem hajas
FC
Grato Angélica pela gentil mensagem
Abraço poético
FC
Muito bela poesia, o silêncio já fala por si...Aplausos mil
Vim mais uma vez navegar em sua página com conteúdo de se arrebatar.
Obrigado caro amigo
Dia feliz e em paz
FC
Cada pingo de silêncio é uma chuva de poesia. Lindooooooooooooooooo! Bjs