Moça bela, airosa, flor de campo
Deixa-me ficar em doce cigania
Nos florais da mata, eu acampo
Sorvo a beleza da azulada serrania
Só admirar tua beleza me estarrece
Já basta, tal ato minh’alma aprecia
E dolente, promove fervorosa prece
À ermida da colina em toda louçania
Minha tenda mira bem o horizonte
Donde o sol irrompe bem flamejante
Até esconder-se atrás de um monte
Já em seu decurso final, agonizante
Moça te imploro tão pouco, um nada
Apenas servir-te-ei de fiel sentinela
E tu, moça, tal e qual verdadeira fada
Hás de me sorrir estrelas tantas à janela
Rui Paiva
Comentários
Não tenho o que dizer Rui, a não ser sentir a beleza de teus versos.
Meus aplausos.
Destacado!
Amigo menestrel. Os versos do seu jardim estão distribuídos com um bom gosto indiscutível.
Poemas como este, sempre tão envolventes nos faz crer que a poesia ainda tem muito pela frente.Parabéns pela poesia e grata pela visita.Abraços
Seus versos e rimas, conhecem perfeitamente os caminhos da emoção e do amor. Parabéns poeta...
Que lindo Rui.
Que lindoooo!! aplausos mil amigo Rui, beijo.