Não estou vendo a hora
pra taxar este desgoverno total
financiando até a dívida
antes penhorada ou vendida
em hasta pública
na derrama de um tempo irracional
onde o lucro das receitas
por decreto estatal
colectam com juros
todas as contribuições excepcionais
Não estou venho a hora
de cobrar a factura
com IVA incluído
Um côvado fiscal de despesas multiplicadas
eufóricas na soma macroeconómica
na bolsa de valores
tributando
com créditos e câmbios
a dívida externa implacável
quase na banca rota
inegociável
Findo o tributo per capita
nesta estatística fiscal
é hora de calcular o PIB do meu orçamento
somando cada
pedaço de tempo gerando mais receita
na taxa de operações
da divida acumulada
nesta colheita de milhões
.
Frederico de Castro
Comentários
Ains....
Dor de cabeça isso...
E para que continuem roubando...
Bom e significativo poema,querido FC
Beijos, amigo.
Bem hajas!
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É sempre a mesma história eles roubam e nós pagamos a conta nobre poeta Frederico! Aqui não funciona lei de nenhuma natureza, recurso em cima de recurso, saúde das piores do mundo. Quem pode mais, chora menos, principalmente os subornáveis, o nosso problema é que nos tentamos nos comparar com os outros países e se colocar a frente ou atrás, isso não da certo. Seu texto encontra-se muito bem conduzido Frederico, parabéns e volte sempre!
Nem fale, aqui as coisas estão pra lá de vergonhosas. Parabéns pelo texto.
Muito original!!! Parabéns Frederico!!