Vida que não é vida.
Desgosto após desgosto.
Pranto, medo, sofrimento.
Agonía que mata lentamente.
Angustia constante em nosso rosto.
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Um tempo aborrecido.
Uns anos na lixeira.
O sorriso que se perde
nos confins da Terra.
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Um querer fugir de tudo,
mas ficando atrapalhada.
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Sem querer morrer se morre.
És uma cadeia perpetua...
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¿O delito?... Amar sem sorte.
¿Liverdade...? Uma quimera.
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Pranto e pranto día e noite.
Sonhos que são pesadelhos.
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Um bater no coração
que nos deixa sem alento.
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¿De qué falam quando falam
da beleça da existênça?
¿Onde ficou a esperança?
¿Onde o sol o a lua cheia?
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Quando o alvoreçer
é quase uma maldição
e quando ao anoiteçer
aumenta mais a aflição...
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¿Qué se espera, ou que se faz?
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Mais que quebradas as asas
nem sequer podes voar...
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Nieves María Merino Guerra
24-07-2015
Comentários
Meu Deus Nieves, quanta dor neste poema, cada verso veio sangrando e registrando a vida de tantas mulheres, tantos homens, crianças, idosos, perdidos em suas desesperanças, em suas dores, em seus desgostos, quando os dias também madrugadas. Em meio a esta cortina, é necessário crê e acreditar que a luz, ainda brilha e que é possível ergue-se do poço.
Triste demais, chorei!
Meiga, ten ração como caisi sempre, sabia, doce e boa amiga da alma.
As vezes a cortina é um muro de acero...
Obrigada, minha deusa amada.
Beijos e bom día.
Esplêndido poema amiga Nieves, amei parabéns. Abraços e felicidades
Muito obrigada, querido e admirado Valdomiro.
Beijos!
Bom dia!