Conforto

Saberás um dia que a vida é oferenda

Ofertada em navalha de dois gumes

No caminho encontrarás alguns costumes

A viagem tem uma parte que é lenda.

 

Eu caminho embora esquálida consciente

Manejo meu barco com a fragilidade das mãos

Para não perder o gingado abolí a ilusão

Por isso suporto as dores que entrego aos afluentes.

 

Sou passageira emancipada pelo sol

Dona de sonhos maculados no espírito

O meu amor é atemporal e infinito.

 

Eu faço votos que o universo se liberte

Das ilusões que contamina os girassóis

Por isso canto quando a alma se inquieta.

 

Sandra Medina de Souza

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