Saberás um dia que a vida é oferenda
Ofertada em navalha de dois gumes
No caminho encontrarás alguns costumes
A viagem tem uma parte que é lenda.
Eu caminho embora esquálida consciente
Manejo meu barco com a fragilidade das mãos
Para não perder o gingado abolí a ilusão
Por isso suporto as dores que entrego aos afluentes.
Sou passageira emancipada pelo sol
Dona de sonhos maculados no espírito
O meu amor é atemporal e infinito.
Eu faço votos que o universo se liberte
Das ilusões que contamina os girassóis
Por isso canto quando a alma se inquieta.
Sandra Medina de Souza
Comentários
Maravilhoso querida sensacional bjs
Belissimo canto de esperanza e temor ao tempo...
Um soneto original e inusual, de arte maior e rima simétrica...
Bravo, querida Sandra.
Muito bom, amada.
Beijos
Gratidão, Nieves! beijinhos...
Gratidão! beijos querida!
Obrigada, amiga! beijinhos