Oh! maldito baphomet, que a todos assombras
Com os símbolos ocultistas gravados no corpo
E sua androginia torna-o herege, feito policarpo
Que morreste apunhalado e vive nas sombras.
Cabeça de bode e corpo humano, belas obras
Simboliza a luz e ás trevas, esta besta dicarpo
Os templários, o adoravam estendiam-lhe o carpo
Em reverência ao deus pagão como as cobras.
A figura atravessou séculos, a mística o seguiu
Hoje, o obelisco representa o seu másculo falo
A maçonaria adorando-o sem medo prosseguiu.
Entre seus chifres a luz mágica, universal halo
A cabeça feia é o pecado, o incauto a seguiu
O órgão gerador é a vida eterna, doce regalo.
14/04/2016
ILÁRIO MOREIRA
Comentários
Impressionante tema, impressionante forma, Ilário! Trazer à baila uma cultura tão antiga e instigante gera em nós, leitores, muitas perguntas - em mim, especialmente, pois sou muito interessado no esoterismo! Parto para as minhas pesquisas partindo do seu belo e misterioso poema!
Obrigado, poeta, pela visita e comentário, eu também gosto do transcendental, da metafísica, etc... Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado, poetisa amiga, és sempre bem-vinda e seus comentários muito me honra, abraços, paz e Luz!!!
Poema que traz Cultura três vezes...seus Versos, a Arte e a História ...muito bom. Aprendemos mais facilmente assim do que nos bancos escolares.
Parabéns por essa lição que nos passou caro poeta Ilário.
abçs poéticos de Veraiz, poetisa feliz
Obrigado, poetisa, pelas palavras amáveis e pela visita a este humilde amigo, volte sempre, estarei a sua espera...Abraços, paz e Luz!!!
Obrigado, querida poetisa, você é uma pessoa muito gentil, fico sempre grato com a sua visita e apreço. Abraços, beijos, paz e Luz!!!
Teu poema é uma lição de história
Gostei da diagramação, não consegui fazer algo a contento mas, chego lá.... rsrsrs Abraços, deste teu amigo, paz e Luz!!!