Deixa-me chorar, esse medo algoz de perder-te nesta escuridão eterna. Tu, meu poema maior, rima dos meus versos, deixa-me chorar, ou rega-me com a tua própria felicidade.
Ando cansada sobre esta fúngica amargura que retalha minha alma e faz anêmica minha alegria. Já não sei diferenciar noite e dia, e vivo na urgência de que entendas que estou partindo.
Anda, é tempo ainda de prolongar o tempo. Que tenho que fazer, meu poema maior, para que sejas feliz? Anda, pois já avisto o voo dos corvos sobre minha cabeça e o tenso fim que não almejei.
Comentários
Anda, apressa-te!
Deixa-me chorar,
esse medo algoz
de perder-te nesta
escuridão eterna.
Tu, meu poema maior,
rima dos meus versos,
deixa-me chorar,
ou rega-me com a tua
própria felicidade.
Ando cansada sobre
esta fúngica amargura
que retalha minha alma
e faz anêmica minha alegria.
Já não sei diferenciar noite e dia,
e vivo na urgência
de que entendas
que estou partindo.
Anda, é tempo ainda
de prolongar o tempo.
Que tenho que fazer,
meu poema maior,
para que sejas feliz?
Anda, pois já avisto o voo
dos corvos sobre
minha cabeça e o
tenso fim que não almejei.
Edith Lobato - 1/11/16
Nossa, qué maravilha!!!!! meiga amada,
Chapeau!
Que beleza! Dois duetos em minha página. Obrigada, amiga! Bjs
Llora,
si alivias la tristeza atormentada.
No dejes que la "mágoa" anide nunca
y perdona, olvida, agradece
cada fuente de vida derramada.
.
Llora por tí -si eso te ayuda-,
llora por las personas añoradas,
aquellas que dejaron sus tatuajes
marcados a fuego en tu alma.
.
Pero que tu llanto sea fecundo
y broten de tus lágrimas sonrisas
marcadas por otros sueños profundos
de vivencias y pasiones encendidas.
.
Llora y ríe...
Siente esa paz
de los años que has vivido intensamente.
.
Ya ves, yo lo intento,
pero no puedo llorar.
...
Nieves Merino Guerra
Canarias - España
01 de noviembre de 2016
Obrigada pela interação, Nieves! Vou formatar o dueto. bjs
Muito obrigada, amada Mar.
Beijos