Desabafo
Vai por fim, a todas as manhãs
meiga mãe dos homens
tirar do peito imensa mágoa
que só teu amor apaga
e da boca terrível a fome
que engole o próprio homem.
Em uma tristeza profunda
de todas as feridas que existem
o vazio que a alma inunda
que entoa na noite tão triste
e enche os olhos de lágrimas.
Na sombra da árvore da vida
que teve em breves momentos
o renascer na terra, da lama
a dor da eterna partida
o amor que a alma reclama.
E nestes últimos dias
o ódio as guerras o terror
grassaram na alma dos homens
tiraram a sua alegria
e neste resto de dias
o amor.
Alexandre
Comentários
Um desabafo que arrepia, meu querido e grande Alexander.
Terrivel o que fazemos.
O que acontece.
Mas o pior... ´E o medo.
O terror que desejam...
Deixemos amor e paz a nosso redor , ou tentemos...
Muito bom, amigo.
Feliz Páscoa.
Abraços grandes.
Nossa, que poema deslumbrante e emocionante.