Desejo
Eu quis grafar no branco duma tela,
um grande amor que já não tem mais cura;
que é condenado a morte por censura,
e rasga o peito em dor que lhe flagela.
Eu quis amar e amar, aquela estrela,
com todo o brilho seu, sua candura,
qual flor erguida ao sol em formosura,
amar até meu fim, a flor mais bela.
Eu quis o sonho na fusão das almas,
mas esqueci que a vida tem percalço,
e quando bate, a dor no ímo espalma.
Assim que eu vou buscando a paz, com calma,
dormindo as noites no meu próprio abraço,
pois que viver e crê no amor, acalma.
Edith Lobato - 13/04/16
Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.
Comentários
Edith, uma coleção de sonetos, cada um mais lindo
que o outro! Parabéns! É muito bom te ler! Bjs.
Brilhante fantástico aplausos bjs
Obrigada Sandra, pela leitura.
Estou aplaudindo de pé !! Genial
FC
Obrigada Frederico.
Não sei o que dizer, meiga.
Além de um grandíssimo e perfeito soneto, belo demais.
O conteúdo doi, fere...
Mas com um fim cheio de esperança e força.
Mais que belo e bom, minha deusa amada.
Miles de beijos.
Bom dia, meu sol.
.
.
Obrigada Nieves por sua leitura e por seu carinho que muito me honra. Bjs
Obrigada Cristina pela leitura e doce presença.
A página e escrito de uma exata poetisa em todos os sentidos. O que mais posso falar bebendo da água do seu santuário Edith?