Desenlace...
Na imensidão do mar em revolta,
Meu corpo inerte flutua a mercê
Das ondas que quebram em fúria...
Tudo é tão silencioso, tão calmo...
Não há mais dor nem dissabor...
Somente o silêncio, fúnebre e incauto.
Sinto movimentos, mãos que me puxam!!
Não!! Não quero ir!!! Deixem-me aqui!!!
Não quero voltar!!! Aqui não me alcançam...
Minh’alma assiste a tudo, impassível...
A luta pelo resgate de um coração morto
Que caminha a esmo, em tristezas absorto...
Oh! Alma que em tormentas se esvai!!!
Torpes são as maldades que aniquila!!
Pra que viver!!?? A morte é um bem que lhe cai.
Vejo meu corpo imóvel na areia da praia,
Onde se entregou em meio a juras de amor.
Nada mais a fazer. Agora não há mais dor.
Observo as pessoas ao redor, choros desesperados...
As mesmas que me deixou o coração em pedaços...
Não sinto compaixão. Que paguem por seus pecados.
Maria Angélica de Oliveira – 18/03/17
Comentários
Obrigada Meire!!!
Obrigada Anna linda!!!
Obrigada Nieves!!
Um poema que senti dentro de mim, sentimental, sentidos que choram a dor
Muito bonito amiga Angélica, sempre primorosa, aplausos querida, beijinhos.
Relendo tua espetacular obra poética e reaplaudindo! Bjs