Dor desumana

Tomou-me essa dor tão desumana

No dia do encontro com o mar

Nos olhos marejados desengano

E um brilho semelhante ao luar.

 

Nos braços venturosos o infinito

Com amor abençoando o despertar

Ao longe uma canção soava aflita

Ferida pela brisa em seu lar.

 

Tachada com o sinônimo de areia

Plantada entre rochas e espinhos

Com a alma leve feito as sereias

Segui ornamento meu caminho.

 

A dor que tem me feito companhia

Desconhece o sol que trago no bornal

Com ele eu redijo os meus dias

E vivo como a aurora boreal.

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Sandra Medina

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Comentários

  • Uma espetáculo poético seu texto.Parabéns

  • Muito belo e ritmado teus versos. Lindo poema, Sandra

    Destacado.

  • 3634753?profile=original

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