Tomou-me essa dor tão desumana
No dia do encontro com o mar
Nos olhos marejados desengano
E um brilho semelhante ao luar.
Nos braços venturosos o infinito
Com amor abençoando o despertar
Ao longe uma canção soava aflita
Ferida pela brisa em seu lar.
Tachada com o sinônimo de areia
Plantada entre rochas e espinhos
Com a alma leve feito as sereias
Segui ornamento meu caminho.
A dor que tem me feito companhia
Desconhece o sol que trago no bornal
Com ele eu redijo os meus dias
E vivo como a aurora boreal.
-----------
Sandra Medina
Comentários
Uma espetáculo poético seu texto.Parabéns
Muito belo e ritmado teus versos. Lindo poema, Sandra
Destacado.