Arrastando amarguras
Voei por terras e mar
Sempre comigo a loucura
Na ânsia de encontrar.
De encontrar a ternura
Perdida neste luar
Me envolver em candura
Como as estrelas no ar.
Trago no sangue poético
Intensidade e ardor
Pareço as vezes patético
Fazendo rimas de amor.
Somente as almas doridas
Entendem a dor do poeta
Que sangra à encosta da vida
Fazendo versos secretos.
E eu que tenho no peito
A agonia aflorada
Caminho meio sem jeito
Deixando versos na estrada.
Sandra Medina
Comentários
Necessitamos de poesia e conivência com a boa leitura. Parabéns! Muito pertinente o seu tema.
Lindo...lindo seu poema.
É nessa dor poética que escrevemos
nossos versos secretos...ao longo da estrada da vida
Parabens
FC
Lindíssimo poema, Sandra.