Afago as manhãs
Em doces goles
Aqueço o coração
Permito a vida
Em seu curso
Sem discurso
Me aceito
As vezes débil
Outras nem sei
Me perco em segundos
A seguir borboletas
Na selva sem relva
Encontro-as
Reduzidas ao pó
Seus pares
Impares bailando
Os ecos da brisa
Não encontram caminho
Estão desertos
Se perdem
É assim as manhãs
Iludidas em quimeras
Por Jennifer Melânia
Comentários
Jennifer, uma linda poesia, inspirada na aceitação
daquilo que nos é oferecido! Bjs.
Parabéns pelo talento e principalmente pela obra. E continue sempre avançando em prol da nossa literatura, agradeço sua honrada presença em meu texto é sempre uma alegria tê-la em minha página aqui ou em outra casa.
Que lindo momento de poesia
deixando nas brisas do ventos ecos
de amor perdidos na aludida manhã
Meus parabens
FC
Ecos da vida...
Ás vezes deserta, e perdidos ...
Ou eso parece.
Mas sempre ficaram na memória de alguém.
Belo, mas triste e pesimista demais, querida Jennifer.
Beijos, linda
Obrigada, Flávio, pelo carinho de suas palavras. Abraço