Embrulhada
Eu me dou a você inteira
Embrulhada em papel crepom
Com um laço de fita vermelha
Pode abrir o pacote que é bom.
Mas cuidado, leia o manual
Porque senão, vai se dar mal
Posso explodir ao mais leve toque
Sou mais frágil que cristal.
Também, não me exponha ao calor
Vou ficar derretida e com dor
Não me deixe sentir frio
Que morro de arrepio.
Não tome álcool e nem fume
Modere ao usar perfume
E pra não prejudicar meu olfato
Cuidado ao tirar o sapato.
Não me acorde de manhã cedo
Muito menos de madrugada
Não me peça pra lavar louças
Fazer comida e nem salada.
Não me peça dinheiro emprestado
Minha conta está fechada
De manhã vou pra piscina
À noite para a balada.
Não, não, não,
Pela janela não!
Ploft
Dolores Fender
15/01/2017
Comentários
Oi, Sam! Vou fazer um empréstimo para te emprestar rsrs. Obrigada por ler meus textos, comentar, brincar. Sua visita é muito gostosa!
Posso pagar esse empréstimo num plano tartaruga? rs rs rs
Pode sim, Sam: cem anos lendo meus textos.
(Não me peça dinheiro emprestado) E eu que queria te pedir um empréstimo agora estou sem entusiasmo! Rs rs srsrsrs. Contextura que acopla e surpreende.
Pra ter vida de dondoca tem que ter dinheiro. rsrsrsr
Gostei do poema cheio de humor mas de verdade, também.
Parabéns!
Obrigada!
Parabéns, poetisa, belos versos, mas sua regras são duras demais, assim não dá... rsrsrs. Abraços, paz e Luz!!!
Obrigada! Abrqaços, paz e Luz!!!
O que esperar do infeliz futuro consorte que já começou sem sorte diante de tuas desabridas regras. Bela e bem humorada poesia. Parabéns.
Obrigada!